Die Kolonie Santo Ângelo Zeitung

sábado, 21 de abril de 2018

Festung Marienberg em Würzburg no Estado da Baviera.

Würzburg foi uma uma experiência única na minha "Deutschlandreise", quando durante a excursão a esta cidade sai sozinho do roteiro previsto para aquele dia e segui sem o guia em direção ao alto da Fortaleza, onde conheci o caminho íngreme de acesso, suas gigantescas muralhas e as dependências internas. Somente mais tarde quando fiz a tradução do livreto "Festungfest 2009", que soube do terrível morticínio ocorrido durante a Guerra dos Camponeses em 1525. Como muitas construções na Baviera, a Fortaleza é monumental. (Correio Agudense, ed. 4, pág. 4, em 24/02/2010). A Fortaleza (Festung) de Marienberg é o marco histórico mais antigo e visível dentro da cidade de Würzburg. Os antigos celtas haviam construído séculos antes um local para culto (pagão) no alto da mesma montanha, Com as migrações do século VI a região foi cristianizada e conquistada pelos francos. No início do século VIII (706) existia no local uma igreja cistã em homenagem a uma santa católica. Provavelmente encontrava-se estabelecida na parte mais antiga da fortaleza e também foi uma das primeiras igrejas católicas deste lado dos alpes. A partir do século XIII serviu para fins militares transformada em Castelo Fortificado, residência do Príncipe Eleitor de Würzburg. A cidadela foi diversas vezes reconstruída e ampliada e serviu em 1719 como residência, quando foi substituída por outro Palácio Residencial construído na outra margem do Rio Meno (Main).

Em 1525 durante a Guerra dos Camponeses, mais de 10.000 homens liderados por Florian Geyer cercaram o local, mas não puderam penetrar nas muralhas da fortificação situada numa encostra íngreme. Quando o lider se dirigiu para Rothenburg ob der Tauber para obter armas, um exército profissional cercou os revoltosos e estes foram massacrados. Cerca de 8.000 foram mortos ou cegados por ordens superiores. Os nazistas séculos mais tarde utilizaram o nome de Geyer, para incitar o povo contra a Igreja Católica. A fortificação resistiu a diversos assaltos inimigos até ser conquistada pela primeira vez em 1631 pelos suecos na Guerra dos Trinta Anos. Durante as Guerras napoleônicas a fortificação foi conquistada e a maioria das propriedades da igreja foram "secularizadas" passando para o controle estatal. Após a derrota napoleônica a cidade de Würzburg passou a fazer parte do Königreich Bayern. O Reino da Baviera se manteve independente até 1871, quando da fundação do Império Alemão. (1871-1918).

Bibliografia
Festunfest 2009. Das Progammheft zum Festungsfest 2009 ist eine Publikation der Mediengruppe Main-Post in Zusammenarbeit mit der Bayerischen Schlössenverwaltung - Schloss und Gartenverwaltung und Zweckverband Mainfränkisches Museum Würzburg.

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

As Obras do Dr. Martin Luther. (D. Martin Luthers Werke).

 D. Martin Luther Werke. Kritische Gesammtsausgabe. 1. Band (Volume 1). Weimar. Hermann Böhlau. 1883. Capa do primeiro volume da Obra do Doutor Martin Luther, publicado pela Editora H. Böhlau em Weimar. A referida coleção é citada por pesquisadores e tradutores pela sigla "WA" (Weimarer Ausgabe)).

As obras de Martinho Lutero em alemão (e em latim), ainda é bastante desconhecida em língua portuguesa. A "Weimarer Ausgabe - WA" (D. Martin Luthers Werke), é uma coleção de livros que foram publicados na cidade de Weimar entre 1883 e 1929. A obra se encontra disponível na Web e é possível consultar praticamente todos os volumes publicados na época. Visualizando e folheando os livros digitalizados da "WA" (Weimarer Ausgabe), percebe-se que se trata uma obra excepcional, pelo número de livros teológicos, pela profundidade e conhecimento bíblico, fé e espiritualidade de uma vida dedicada inteiramente ao Senhor Deus. No prefácio escrito em setembro de 1883, o Doutor em Teologia J. K. F. Knaake, afirma que monumentos do Reformador foram construídos em Wittemberg e Worms e que em breve também seria erigido um monumento em Eisleben, sua cidade natal. Neste momento a construção de seu legado iria numa outra direção. As Obras de Lutero (Luthers Werke) afirmou o Dr. Karl Hale, atual Reitor da História das Igrejas (Kirchenhistoriker), são tão importantes como a Catedral de Colônia, o Monumento Nacional Alemão. "Trata-se de uma edição completa e digna de si mesma, que também satisfaz a colocação da ciência, o objetivo de nossa empresa". (WA 1, XV) 

O primeiro volume possui 733 páginas, e em seu sumário constam: Vorwort (Seite XV). Tractatulus de his, qui ad ecclesias confuguit (Seite 1). Sermo praescriptus praeposito in Litzka. 1512 (S. 8). Sermone aus den Jahren 1514-1517. (S. 18). Quaestio de viribus et voluntate hominis sine gratia disputata, 1516. (S. 142). Vorrede in der unvollständigen Ausgabe der "deutschen Theologia". 1516 (S. 152). Die sieben Busspfalmen. Erste Bearbeitung. (S. 154). Disputatio contra scholasticam theologiam. 1517. (S. 221). Disputatio pro declaratonione virtutis indulgentiarum. 1517. (S. 229). Ein Sermon von Ablass und Gnade. 1517. (S. 239). Eine kurze Erklärung der zehn Gebote. 1518. (S. 247). Instructio pro confessione peceatorum. 1518. (S. 257). Zwei deutsche Fastenpredigten von 1518. (S. 266). Asterisci Lutheri adversus Obeliscos Egranum. 1518. (S. 278). Epistolium ad. Joh. Sylvium Egranum. 1518. (S. 315). Sermo de poenitentia. 1518. (S. 317). Sermo de digna praeparatione cordis pro suscipiendo sacramento eucharistiae. 1518. (S. 325). Duo sermones de passione Christi. 1518.. (S. 335). Fragmentum Lectionum Lutheri. 1518. (S. 346). Disputatio Heiderbergae habita. 1518. (S. 350). Vorrede zu der vollständigen Ausgabe der "deutschen Theologie". 1518. (S. 375). Eine Freiheit des Sermons päpstlichen Ablass und Gnade belangend. 1518. (S. 380). Decem praecepta Wittenbergensi praedicata populo. 1518. (.S. 394). Resolutiones disputationum de indulgientiarum virtute. 1518. (S. 522). Pro veritate inquirenda et timoratis conscientiis consolandis conclusiones, 1518. (S. 634). Ad dialogum Silvestri Prieratis de potestate papae responsio. 1518. (S. 644). Auslegung des 109. (110.) Psalms. 1518. (S. 687).         

Fonte: D. Martin Luthers Werke. Kritische Gesammtausgabe. 1. Band. Weimar. Hermann Böhlau. 1883. University of Toronto Libraries

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

A História da Familia Pelz, elaborado pelo Prof. Leoneu Theobaldo Pelz. (Parte II).

Professor Leoneu Theobaldo Pelz da Escola Rincão do Pinhal. 19/12/1959.

Fui trabalhar de aprendiz de marceneiro. No primeiro mês, trabalhei na marcenaria do Sr. Armindo Rockenbach, e já no mês seguinte fui convidado pelo Sr. Geraldo Berger para trabalhar na Marcenaria que ele possuia na Vila Agudo. Esta marcenaria localizava-se ao lado da Fábrica de Café Yemen do Sr. Arnaldo Berger. Mais tarde a marcenaria mudou para um novo endereço, localizava-se defronte a Sub-Prefeitura, onde hoje está a residência do Dr. Herbert Übel. Ali trabalhei até ir para o quartel, prestar o serviço militar obrigatório, em 1957. Fui mandado para servir no 6º Regimento de Cavalaria em Alegrete. No Exército fiz o curso de cabo e em julho daquele ano fui promovido ao posto de “cabo especialista” em telefonia. Antes de dar baixa no serviço militar, fui condecorado com a Medalha Marechal Hermes
“Aplicação e Estudo” acompanhado do respectivo Diploma de “Praça Mais Distinta” entre os conscritos incorporados em 1957, naquela unidade militar. Durante o ano que prestei o serviço militar obrigatório, mantive correspondência com a minha namorada Noêmia que hoje é a minha esposa. Nós havíamos nos encontrado antes, em bailes no Salão Dickow em Rincão do Mosquito. Voltei do Exército e fui trabalhar, novamente, na Marcenaria de Geraldo Berger, agora como “oficial marceneiro“. Em junho de 1959, fui procurado pela diretoria da Sociedade Escolar Rincão do Pinhal, acompanhada pelo meu futuro sogro Erwino Zimmer. Vieram convidar-me para que fosse exercer a função de professor na Escola Particular Rincão do Pinhal. A Escola estava sem professor em virtude de Pastor Albino Kämpf, que exercia a função na Escola, ter adoecido e não poder mais exercer o cargo. Aceitei o desafio, com a condição de que fosse como professor “provisório”, até que conseguissem contratar um professor formado, pois eu era leigo. Comecei a lecionar em 13 de julho de 1959. Em outubro do mesmo ano, a diretoria da Sociedade Escolar convocou uma Assembléia Geral, e, nela decidiram que não iriam mais procurar contratar outro professor, que estavam satisfeitos com o meu desempenho na função e que eu deveria continuar como professor “definitivo” da Escola. Assim, por gostar deste novo trabalho, assumi a responsabilidade e intensifiquei meus estudos para aperfeiçoar-me na profissão, mediante cursos intensivos de aperfeiçoamento. Lecionei até o ano de l990, quando me aposentei por tempo de serviço. Para finalizar estes pouco dados, quero destacar que sinto-me um homem realizado, sou pobre em termos de dinheiro – como qualquer professor é – mas, sou muito rico pelo amor que possuo da minha família e pela saúde pessoal e de todos que amo. Minha riqueza começou com o amor que tive dos meus pais e das minhas irmãs e segue agora com a minha esposa Noêmia e os meus filhos Áureo, Astrid e Astor, meu genro Valdir, as duas noras Elcida e Joice, as três netas Aniéle, Aline e Vanessa e o neto Kévin, e, ainda do meu filho de criação Valtair Roberto da Silva que com sua esposa Cristiane e o filho deles, o Thiago, nos tratam como verdadeiros pais, sogros e avós.