Würzburg foi uma uma experiência única na minha "Deutschlandreise", quando durante a excursão a esta cidade sai sozinho do roteiro previsto para aquele dia e segui sem o guia em direção ao alto da Fortaleza, onde conheci o caminho íngreme de acesso, suas gigantescas muralhas e as dependências internas. Somente mais tarde quando fiz a tradução do livreto "Festungfest 2009", que soube do terrível morticínio ocorrido durante a Guerra dos Camponeses em 1525. Como muitas construções na Baviera, a Fortaleza é monumental. (Correio Agudense, ed. 4, pág. 4, em 24/02/2010). A Fortaleza (Festung) de Marienberg é o marco histórico mais antigo e visível dentro da cidade de Würzburg. Os antigos celtas haviam construído séculos antes um local para culto (pagão) no alto da mesma montanha, Com as migrações do século VI a região foi cristianizada e conquistada pelos francos. No início do século VIII (706) existia no local uma igreja cistã em homenagem a uma santa católica. Provavelmente encontrava-se estabelecida na parte mais antiga da fortaleza e também foi uma das primeiras igrejas católicas deste lado dos alpes. A partir do século XIII serviu para fins militares transformada em Castelo Fortificado, residência do Príncipe Eleitor de Würzburg. A cidadela foi diversas vezes reconstruída e ampliada e serviu em 1719 como residência, quando foi substituída por outro Palácio Residencial construído na outra margem do Rio Meno (Main).
Em 1525 durante a Guerra dos Camponeses, mais de 10.000 homens liderados por Florian Geyer cercaram o local, mas não puderam penetrar nas muralhas da fortificação situada numa encostra íngreme. Quando o lider se dirigiu para Rothenburg ob der Tauber para obter armas, um exército profissional cercou os revoltosos e estes foram massacrados. Cerca de 8.000 foram mortos ou cegados por ordens superiores. Os nazistas séculos mais tarde utilizaram o nome de Geyer, para incitar o povo contra a Igreja Católica. A fortificação resistiu a diversos assaltos inimigos até ser conquistada pela primeira vez em 1631 pelos suecos na Guerra dos Trinta Anos. Durante as Guerras napoleônicas a fortificação foi conquistada e a maioria das propriedades da igreja foram "secularizadas" passando para o controle estatal. Após a derrota napoleônica a cidade de Würzburg passou a fazer parte do Königreich Bayern. O Reino da Baviera se manteve independente até 1871, quando da fundação do Império Alemão. (1871-1918).
Bibliografia:
Festunfest 2009. Das Progammheft zum Festungsfest 2009 ist eine Publikation der Mediengruppe Main-Post in Zusammenarbeit mit der Bayerischen Schlössenverwaltung - Schloss und Gartenverwaltung und Zweckverband Mainfränkisches Museum Würzburg.
Em 1525 durante a Guerra dos Camponeses, mais de 10.000 homens liderados por Florian Geyer cercaram o local, mas não puderam penetrar nas muralhas da fortificação situada numa encostra íngreme. Quando o lider se dirigiu para Rothenburg ob der Tauber para obter armas, um exército profissional cercou os revoltosos e estes foram massacrados. Cerca de 8.000 foram mortos ou cegados por ordens superiores. Os nazistas séculos mais tarde utilizaram o nome de Geyer, para incitar o povo contra a Igreja Católica. A fortificação resistiu a diversos assaltos inimigos até ser conquistada pela primeira vez em 1631 pelos suecos na Guerra dos Trinta Anos. Durante as Guerras napoleônicas a fortificação foi conquistada e a maioria das propriedades da igreja foram "secularizadas" passando para o controle estatal. Após a derrota napoleônica a cidade de Würzburg passou a fazer parte do Königreich Bayern. O Reino da Baviera se manteve independente até 1871, quando da fundação do Império Alemão. (1871-1918).
Bibliografia:
Festunfest 2009. Das Progammheft zum Festungsfest 2009 ist eine Publikation der Mediengruppe Main-Post in Zusammenarbeit mit der Bayerischen Schlössenverwaltung - Schloss und Gartenverwaltung und Zweckverband Mainfränkisches Museum Würzburg.